Guilherme Boulos (PSOL) propõe redução de participação privada no setor de saneamento.

Desde 2020 o marco legal do saneamento, que possibilita o investimento de empresas privadas no setor, atraiu mais de R$ 72,2 bilhões para o setor.

Isso significa mais esgoto tratado e mais água encanada para a população, mas aparentemente não é este o desejo de grande parte da esquerda, incluindo o Deputado Federal Eleito, Guilherme Boulos (PSOL).

Seguindo Boulos, deverão rever as regras.

“A posição da maior parte dos partidos que sustentam a coligação do próprio presidente Lula no Congresso quando foi votar o marco é que é muito prejudicial o processo de privatização do saneamento”, disse.

“É prejudicial você ter uma agência reguladora como a ANA [Agência Nacional das Águas] com superpoderes e sem controle da sociedade”, defendeu, acrescentando que o debate vai ser feito com técnicos na semana que vem.

Um governo autoritário e mais inflado, possibilita um maior controle de contratos e consequentemente abre brechas para a corrupção com o nosso dinheiro.

Já um mercado aberto a investimentos externos e privados, possibilita uma maior transparência, além de concorrência em produtos e serviços, deixando dessa forma o mercado mais concorrido o que eleva o preço pra baixo.

Um bom exemplo para os moradores de São Paulo é o caso da antiga Telesp, estatal em que era necessário aguardar na fila para adquirir uma linha telefônica, o mesmo pagando um absurdo pela instalação (estamos falando hoje de valores na casa de 20 a 30 mil reais!), era comum ver pessoas trocando linha telefônica por carro ou terrenos. Depois da privatização dos serviços, temos pelo menos umas 5 empresas oferecendo telefonia fixa e a instalação da linhas muitas vezes é gratuita.

A quem interessa então às estatais?